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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Desde municipalização, após oito anos, PS do HSJP fecha

Unidade, segundo Executivo Municipal, funcionará parcialmente 
por 180 dias

Prefeitura alega falta de recursos para manter Pronto Socorro do Hospital São José dos Pinhais. Maternidades e clínica infantil continuam. 

Desde o início do mandato, o prefeito Toninho Fenelon tem discutido com seus secretários a administração de recursos para a Saúde, incluindo viagem a Brasília para ampliar a participação da cidade nos repasses federais. O Hospital São José dos Pinhais teve o Pronto Socorro fechado na última terça (09), o que afetará milhares de são-joseenses e muitos casos de trauma atendidos também a pessoas de cidades próximas. Entre os serviços suspensos, o trabalho das ambulâncias que trazem vítimas de trânsito da área urbana e das três BRs que cortam a cidade.

No site da Prefeitura, até o início da manhã, não há qualquer informação, mas circula nas redes sociais um documento que seria o comunicado aos pacientes. “O Hospital São José dos Pinhais gera custo mensal de R$ 5 a R$ 6 milhões (...) adotamos medidas de contingência [suspendendo o serviço] por 180 dias (...) urgência e emergência geral adulto (...)”, diz o ofício. Foram mantidos atendimentos da Maternidade e clínica infantil.

Referência internacional em 1984, com o nascimento da primeira bebê de proveta da América Latina, o Hospital São José dos Pinhais foi construído como entidade filantrópica nos anos 60. A unidade sempre funcionou com serviço particular e complemento via SUS. Com o tempo, e más administrações, nos anos 90, se tornou muito dependente dos convênios Federal e do Estado, e os pacientes particulares sumiram. A partir dos anos 2000, o prédio ficou sem manutenção e muitos trabalhos foram interrompidos, incluindo o fechamento do Pronto Socorro várias vezes. Em 2009, ocorreu a municipalização pela Prefeitura.

PautaSJP.com

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